Sem dúvida, durante muito tempo a direção hidráulica foi considerada um produto de luxo para muitas pessoas.
No entanto, atualmente é um artigo essencial para diversos veículos, sejam eles mais leves ou pesados.
Por isso, hoje queremos falar sobre este sistema e explicar como ele funciona.
Quer saber um pouco mais sobre o assunto? Então continue a leitura e confira a seguir!
Diferenças entre os sistemas
Inegavelmente, a principal diferença entre as direções hidráulica e elétrica é o recurso que elas usam para tornar a direção mais leve.
Primeiramente, na hidráulica o volante conta com a bomba que circula óleo dentro da caixa de direção.
Todavia, na elétrica a característica é assegurada por um motor elétrico também na caixa de direção.
Do mesmo modo, existem diferenças entre as principais vantagens entre os dois sistemas.
Por exemplo, a direção elétrica é caracterizada por um melhor gerenciamento da energia do carro, por exigir menos do motor e por não precisar de tantas manutenções.
No entanto, a direção hidráulica é mais completa. Aliás, o sistema promove maior controle e comunicação do condutor com o veículo.
Assim, oferece melhor feedback do peso do carro e da tração do pneu.
Além disso, enquanto a hidráulica conta com mangueiras, polias e correias, a elétrica não necessita de acessórios mecânicos.
Por fim, outra grande diferença é em relação as tradicionais trocas de óleo. Na direção hidráulica o produto deve ser trocado em média a cada 50 mil km.
Mas na direção elétrica esta necessidade não aparece, pois não existe óleo neste tipo de sistema.
Como funciona a direção hidráulica?
Conforme já citamos, a direção hidráulica ajuda a deixar o ato de dirigir mais confortável e com maior controle, reduzindo os esforços do motorista.
Portanto, além da bomba, a direção hidráulica conta ainda com reservatório de óleo, tubulações de alta e baixa pressão, pinhão e cremalheira.
Mas para que tudo funcione perfeitamente é preciso que o conjunto inteiro esteja em bom estado.
O funcionamento da direção hidráulica oferece comando de todo o conjunto de peças sem esforço durante as manobras.
Ou seja, quando alguma manobra é feita os mecanismos do sistema hidráulico entram em ação e possibilitam que o volante seja movimentado com mais facilidade.
Dessa forma, quando este tipo de movimento é realizado, o pinhão também é girado.
Assim, a cremalheira orienta as rodas para o lado comandado pelo motorista.
Mas para que você entenda melhor, existem algumas etapas no funcionamento da direção hidráulica. Confira:
1 – O motorista gira o volante.
2 – O volante gira a barra de torção.
3 – O pinhão, que integra a barra de torção, gira sozinho sobre a cremalheira.
4 – O pinhão realiza o movimento da cremalheira para o lado contrário ao que o volante foi girado.
5 – A cremalheira aciona as peças menores que estão conectadas a ela e permite que as rodas girem conforme o movimento feito pelo motorista ao volante.
Manutenção da direção hidráulica
Agora que você já sabe um pouco mais sobre o sistema, chegou o momento de entender como funciona sua manutenção.
Mas antes queremos falar sobre os principais problemas apresentados por este sistema. Entre eles podemos destacar:
- Componentes muito frouxos ou rígidos demais;
- Correia frouxa ou com mau contato;
- Mangueiras fora de ordem;
- Pneus desgastados;
- Reservatório com baixo nível;
- Correia ressecada ou com óleo;
- Pressão diferente nos pneus e rodas desalinhadas.
De acordo com especialistas no assunto, para evitar problemas é essencial que os motoristas saibam identificar alguns sinais que possam indicar defeitos na direção hidráulica.
Sem dúvida, o principal deles é sobre o nível adequado do fluido. Desse modo, se a quantidade de fluido estiver muito baixa, é recomendado levar o veículo para uma análise.
Da mesma forma, o ideal é que a cada 50 mil km seja realizado um check up completo para verificar como está o sistema e todos os seus componentes.
Além disso, existem algumas atitudes que devem ser evitadas em veículos com direção hidráulica.
Primeiramente, é preciso evitar girar o volante até os limites quando for estacionar ou durante as manobras. Pois esta ação pode causar um esforço excessivo da bomba hidráulica e isso pode gerar os temíveis vazamentos.
Do mesmo modo, é fundamental evitar deixar o veículo estercado. Ou seja, com as rodas viradas.
Aliás, esta atitude pode comprometer a vida útil dos componentes do sistema.
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